IV Ciclo Internacional Resiliência e Cultura: histórias de vida, subjetividade e cuidado
"Nossa história não é nosso destino”. Com esta frase Boris Cyrulnik, neuropsiquiatra e etólogo francês, abre um campo de debates sobre o processo de Resiliência, que se refere às estratégias das quais se pode lançar mão para que as marcas de experiências adversas na vida de pessoas ou grupos não sentenciem um futuro irremediavelmente traumatizado e infeliz.
O que cientistas sociais, educadores, filósofos, psicólogos, médicos, neurocientistas, artistas e profissionais ligados a projetos sócio-culturais e educacionais têm a contribuir na discussão sobre o tema esteve em cena no IV Ciclo Internacional Resiliência e Cultura, que aconteceu de 09 a 13 de abril de 2012, nas cidades de Niterói e Salvador e contou com a presença de Boris Cyrulnik, Gérard Ostermann e Alain Goussot, pesquisadores do Observatoire International de la Résilience e
Christine Delory-Momberger do Laboratório EXPERICE (Universidade de Paris 13), além de outros pesquisadores brasileiros que tomam as(auto)biografias, histórias de vida e resiliência como dimensões de pesquisa-formação.